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A colelitíase, popularmente conhecida como pedra na vesícula, é um problema de saúde que afeta uma parcela significativa da população em algum momento de suas vidas.

Neste texto, exploraremos os sinais e sintomas da colelitíase, os tratamentos disponíveis e os riscos associados à cirurgia de remoção da vesícula biliar. Continue lendo para entender mais!

O que é colelitíase?

A colelitíase (pedra na vesícula) é um problema com bastante incidente, uma boa parte da população vai desenvolver o cálculo na vesícula em algum momento da sua vida.

Sinais de pedra na vesícula

O clássico, é uma dor em cólica na costela, do lado direito, depois de se alimentar com alimento gorduroso.

Em até 30% das vezes o paciente pode manifestar a crise da pedra na vesícula como uma dor de estômago. Não que seja uma dor de estômago, mas simula uma digestão mais lenta.

Tratamento e seus riscos

Normalmente, o tratamento acaba sendo a cirurgia, salvo situações de exceção, como pacientes com risco cirúrgico muito alto, muito idosos e assim por diante.

O grande ponto que a gente precisa levar em consideração, é que o tratamento não é a retirada das pedras como às vezes se pensa, e sim, a retirada da própria vesícula, pois ela que é doente, ela é que forma as pedras. Essa retirada, em até 1% das vezes, pode cursar com uma certa intolerância à gordura, algo que nem sempre é lembrado na discussão com o paciente no pré-operatório.

Cabe ressaltar que mesmo para essa condição muito rara de intolerância à gordura, a gente tem maneiras de minimizar com medicamentos e coisas assim.

Devo operar apesar do risco?

E por que que a gente opera tendo até esse risco baixo de uma síndrome pós-colecistectomia? A gente opera porque o risco de uma complicação, quer seja uma colecistite aguda ou quer seja a pedrinha sair da vesícula, passar pelos canais da bile e dar uma pancreatite, acabam sendo um  risco muito maior, muito mais elevado do que a própria cirurgia da vesícula.

A colelitíase ou pedra na vesícula é uma condição que não provoca sintomas, sendo considerada assintomática. Ainda assim, alguns sintomas podem surgir em caso de obstrução da vesícula biliar, órgão responsável por armazenar a bile.

Quer saber quais são os fatores que podem provocar a doença e como é feito o diagnóstico? Acompanhe o artigo a seguir!

Afinal, quais são as causas da colelitíase?

Podemos dizer que a colelitíase ocorre devido à complicações que levam a algumas condições como:

A produção elevada de bilirrubina ocorre, em geral, quando são detectados problemas no sangue ou no fígado do indivíduo.

Neste caso, o colesterol presente na bile não consegue ser eliminado. Desta forma, acaba havendo um acúmulo e assim se desenvolvem as pedras na vesícula.

Outras condições relacionadas à colelitíase são: obesidade, cirrose, sedentarismo, diabetes, uso de medicamentos como anticoncepcionais e uma dieta inadequada, ou seja, rica em gordura.

Principais sintomas de colelitíase

Conforme dissemos, o indivíduo com colelitíase não apresenta sintomas e muitas vezes, nem percebe que desenvolveu cálculos biliares.

Porém, em casos de obstrução da vesícula ou vias biliares, provocando complicações da doença, podem surgir alguns sintomas após as refeições, sendo eles: 

 •Enjoo;

 •Mal-estar;

 •Dor no abdômen (parte central ou superior direita);

 •Vômito.

As complicações da colelitíase também podem desencadear outros sintomas como:

Cólica biliar: se caracteriza pelo esforço para que a pedra seja expelida, uma vez que uma das pedras ficou presa na saída da vesícula, impedindo o fluxo.

Pancreatite aguda: quando o ducto pancreático é obstruído de maneira temporária, gerando um processo inflamatório. 

Colecistite aguda: pode ser confundida com cólica biliar, mas se trata de uma inflamação aguda, causando uma dor intensa que pode evoluir. 

Como é feito o diagnóstico da doença? 

Em muitos casos a doença é assintomática, por isso é comum que ela seja detectada por meio de exames de rotina, realizados com o objetivo de descobrir outros problemas de  saúde.

Geralmente, o ultrassom é o exame mais indicado. Quando os médicos precisam identificar o grau de inflamação do órgão, podem ser realizados exames como ressonância magnética e tomografia computadorizada para auxiliar no diagnóstico e definição do melhor tratamento. Na dúvida com o ultrassom, pode-se lançar mão da ecoendoscopia.

O conteúdo foi esclarecedor? Deixe um comentário se houver outras dúvidas sobre o assunto!

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