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O que pode causar a Colelitíase e como detectar a doença?

Tempo de Leitura: 2 min.
Data de Publicação: 08/mar/2023

A colelitíase ou pedra na vesícula é uma condição que não provoca sintomas, sendo considerada assintomática. Ainda assim, alguns sintomas podem surgir em caso de obstrução da vesícula biliar, órgão responsável por armazenar a bile.

Quer saber quais são os fatores que podem provocar a doença e como é feito o diagnóstico? Acompanhe o artigo a seguir!

Afinal, quais são as causas da colelitíase?

Podemos dizer que a colelitíase ocorre devido à complicações que levam a algumas condições como:

  • Acúmulo de bilirrubina

A produção elevada de bilirrubina ocorre, em geral, quando são detectados problemas no sangue ou no fígado do indivíduo.

  • Colesterol em excesso

Neste caso, o colesterol presente na bile não consegue ser eliminado. Desta forma, acaba havendo um acúmulo e assim se desenvolvem as pedras na vesícula.

Outras condições relacionadas à colelitíase são: obesidade, cirrose, sedentarismo, diabetes, uso de medicamentos como anticoncepcionais e uma dieta inadequada, ou seja, rica em gordura.

Principais sintomas de colelitíase

Conforme dissemos, o indivíduo com colelitíase não apresenta sintomas e muitas vezes, nem percebe que desenvolveu cálculos biliares.

Porém, em casos de obstrução da vesícula ou vias biliares, provocando complicações da doença, podem surgir alguns sintomas após as refeições, sendo eles: 

 •Enjoo;

 •Mal-estar;

 •Dor no abdômen (parte central ou superior direita);

 •Vômito.

As complicações da colelitíase também podem desencadear outros sintomas como:

Cólica biliar: se caracteriza pelo esforço para que a pedra seja expelida, uma vez que uma das pedras ficou presa na saída da vesícula, impedindo o fluxo.

Pancreatite aguda: quando o ducto pancreático é obstruído de maneira temporária, gerando um processo inflamatório. 

Colecistite aguda: pode ser confundida com cólica biliar, mas se trata de uma inflamação aguda, causando uma dor intensa que pode evoluir. 

Como é feito o diagnóstico da doença? 

Em muitos casos a doença é assintomática, por isso é comum que ela seja detectada por meio de exames de rotina, realizados com o objetivo de descobrir outros problemas de  saúde.

Geralmente, o ultrassom é o exame mais indicado. Quando os médicos precisam identificar o grau de inflamação do órgão, podem ser realizados exames como ressonância magnética e tomografia computadorizada para auxiliar no diagnóstico e definição do melhor tratamento. Na dúvida com o ultrassom, pode-se lançar mão da ecoendoscopia.

O conteúdo foi esclarecedor? Deixe um comentário se houver outras dúvidas sobre o assunto!

Dr. Wilson Freitas Jr
CRM: 87862
RQE: 19357 Cirurgia Geral
RQE: 19358 Cirurgia Aparelho Digestivo
Dr. Wilson Rodrigues de Freitas Junior é médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) em 1996.

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