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Doenças

Diverticulose

Tempo de Leitura: 3 min.
Data de Publicação: 28/ago/2022

A diverticulose é uma condição médica onde pequenas bolhas se formam na parede do intestino. Acredita-se que grande parte da população acima de 60 anos tenha essa condição, mas não apresentem sintomas.

Essas pequenas bolhas causadoras da diverticulose são chamadas de divertículos.

Os divertículos, por sua vez, são formados por espasmos musculares do órgão e acontecem quando a parede do intestino está frágil.

Eles costumam variar entre cerca de 2 milímetros a 2 centímetros de comprimento e aparecem, principalmente, na parte final do intestino. 

Há dois tipos de divertículos: o hipotônico e o hipertônico. 

  • O hipotônico acontece decorrente de afrouxamento da musculatura lisa do intestino. 
  • O hipertônico é resultado do crescimento significativo da pressão no cólon. 

Enquanto não há inflamações ou infecções o paciente não costuma sentir dor. Ela só acontece caso haja o agravamento da diverticulose. 

Para saber mais sobre a diverticulose, os seus sintomas e causas, confira o conteúdo exclusivo que preparamos!

Causas da diverticulose 

A diverticulose ocorre normalmente pelo enfraquecimento e perda da elasticidade da parede do intestino, que é derivada de diferentes situações, sendo as principais delas:

  • Idade superior a 60 anos;
  • Dieta com baixo nível de fibras;
  • Aumento na pressão do cólon;
  • Predisposição genética. 

Além disso, fumantes têm maior tendência de formar divertículos, pois esse hábito pode causar enfraquecimento das paredes intestinais.

Quais são os sintomas da diverticulose

Conforme falado no começo do texto, a diverticulose é uma doença assintomática, e tem grande incidência em idosos maiores de 60 anos. 

Porém, nos casos onde há o agravamento da diverticulose ou até mesmo a infecção, os principais sintomas são:

  • Dores abdominais;
  • Inchaço abdominal;
  • Cólica abdominal;
  • Enjoo;
  • Prisão de ventre; 
  • Diarréia;
  • Sangramento.

Como mencionamos, não há sintomas para a diverticulose, mas ela pode ser descoberta por meio de exames de rotinas como a endoscopia. 

Caso haja algum tipo de sangramento frequente nas fezes, é necessário a realização de exames de ultrassom ou tomografia do abdômen para que o especialista entenda a expansão da doença, o nível de comprometimento abdominal e indique o melhor tratamento. 

Como prevenir a diverticulose? 

As medidas de prevenção à diverticulose são amplas e incluem hábitos saudáveis e um bom funcionamento do intestino.

Isso quer dizer que, além de prevenir esse problema, essas medidas também podem beneficiar a saúde do paciente como um todo. 

Confira, a seguir, algumas das principais maneiras de prevenir a diverticulose:

  • Mantenha uma dieta rica em fibras;
  • Beba pelo menos 2 litros de água por dia;
  • Evite laxantes para combater as crises de constipação intestinal;
  • Faça exercícios físicos como forma de acelerar o metabolismo e o trânsito intestinal. 

Tratamento para diverticulose

Uma das principais indicações para o tratamento da diverticulose é ter uma dieta rica em fibras, incluindo frutas, legumes e verduras.

Além disso, alguns suplementos alimentares também podem contribuir para o funcionamento intestinal.

Quando nenhuma das técnicas naturais ajudam no fluxo natural do intestino, os médicos podem indicar o uso de alguns medicamentos.

Esse é o principal tratamento para a diverticulose, mas caso o quadro evolua para uma diverticulite, o tratamento é outro, e o médico especialista deve indicar qual o melhor caminho a ser seguido.

De forma geral, ele consiste na utilização de antibióticos e uma dieta extremamente restritiva, na qual o intestino possa descansar. 

Em casos mais graves, pode ser indicada também a cirurgia de colectomia. 

Diferença de diverticulose e diverticulite

Citamos no tópico acima sobre a diverticulite e, mesmo que elas possam ser muito parecidas no nome e na origem, essas doenças não são iguais. 

A principal diferença entre elas é o agravamento. 

Em resumo, você viu acima que a diverticulose é o acúmulo de divertículos, bolsas que se formam na parede do intestino grosso. Ela não é grave e acomete a maioria das pessoas idosas acima de 60 anos de forma assintomática.

Quando há a inflamação dos divertículos, a doença começa a ser considerada como uma diverticulite.

Nesses casos, os sintomas são os mesmos que foram citados no tópico acima, porém, são mais intensos. 

Essa inflamação acontece normalmente devido a restos de fezes que entopem os sacos diverticulares.

Segundo o Espaço de Saúde do Aparelho Digestivo, essa incidência acontece em 10 a 25% das pessoas que apresentam o aparecimento de divertículos.

Além disso, a diverticulite está cada vez mais presente em países que têm a cultura de ingerir mais comidas industrializadas como os Estados Unidos, Inglaterra e Austrália.

Isso acontece pois a fibra é responsável por manter as fezes mais moles e ter sua digestão facilitada. Quando ela fica endurecida, pode aumentar o esforço para a evacuação, o que aumenta a pressão do cólon trazendo como resultado a diverticulose e a diverticulite. 

A imagem abaixo te ajuda a entender melhor a diferença entre as duas. 


Fonte: site Drauzio Varella. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/diverticulite-e-diverticulose/

Agora que você entendeu melhor sobre a diverticulose e a sua diferença para a diverticulite, não deixe de compartilhar esse texto com amigos e familiares. 

E não se esqueça: se você sentir um ou mais sintomas conforme os descritos nesse texto, procure ajuda médica e especializada.

Dr. Wilson Freitas Jr
CRM: 87862
RQE: 19357 Cirurgia Geral
RQE: 19358 Cirurgia Aparelho Digestivo
Dr. Wilson Rodrigues de Freitas Junior é médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) em 1996.

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