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Desvendando o câncer colorretal: estratégias cruciais para prevenir e detectar precocemente

Tempo de Leitura: 3 min.
Data de Publicação: 04/jul/2024

O câncer colorretal é uma das principais causas de morte por câncer, mas pode ser prevenido e detectado precocemente com rastreamento regular. Conheça os fatores de risco, como histórico familiar e estilo de vida, e explore as opções de triagem, como colonoscopia e teste de sangue oculto nas fezes. Entenda mais sobre esse assunto lendo o texto abaixo!

A imagem mostra um médico segurando um modelo anatômico do intestino grosso. O médico está vestindo um jaleco branco e um estetoscópio ao redor do pescoço, sugerindo um ambiente clínico. O modelo detalha as diferentes partes do intestino grosso, incluindo o cólon e o reto, com várias seções coloridas para representar as diferentes áreas e condições possíveis dentro do intestino.

O câncer colorretal é uma patologia que afeta o cólon e o reto, sendo uma das principais causas de morte por câncer no mundo. Este tipo de câncer geralmente se desenvolve a partir de pólipos adenomatosos que podem crescer na parede interna do intestino

A prevalência do câncer colorretal tem aumentado, especialmente em países ocidentais, devido a fatores como dieta inadequada, sedentarismo e envelhecimento da população. Além disso, histórico familiar e certas condições hereditárias também aumentam o risco.

Neste artigo, abordaremos a importância do rastreamento regular para a prevenção do câncer colorretal, os fatores de risco como histórico familiar e estilo de vida, e as opções de triagem disponíveis. Leia até o final e saiba mais!

Importância do rastreamento regular do câncer colorretal

O rastreamento regular é essencial para a prevenção do câncer colorretal, pois permite a detecção precoce de alterações no cólon e no reto antes que se transformem em câncer. 

Especialistas recomendam que adultos iniciem o rastreamento do câncer colorretal aos 50 anos, embora aqueles com histórico familiar da doença ou outras condições de risco possam precisar começar mais cedo. 

A detecção precoce não apenas aumenta as chances de cura, mas também pode levar a tratamentos menos invasivos e melhores resultados a longo prazo. Sem o rastreamento, o câncer colorretal frequentemente é diagnosticado em estágios avançados, quando as opções de tratamento são mais limitadas e menos eficazes. 

Fatores de risco para o câncer colorretal

O câncer colorretal está associado a vários fatores de risco, sendo o histórico familiar e o estilo de vida dois dos mais significativos. Pessoas com familiares de primeiro grau que tiveram câncer colorretal têm um risco maior de desenvolver a doença. 

Condições hereditárias, como a síndrome de Lynch e a polipose adenomatosa familiar, também aumentam significativamente o risco. Para essas pessoas, o rastreamento precoce e frequente é ainda mais crucial.

Além do histórico familiar, o estilo de vida desempenha um papel importante no risco de desenvolver câncer colorretal. Dietas ricas em carne vermelha e processada, baixo consumo de fibras, sedentarismo, obesidade, consumo excessivo de álcool e tabagismo estão todos associados a um aumento do risco. 

Adotar hábitos saudáveis pode reduzir significativamente esse risco. Por exemplo, uma dieta rica em frutas, vegetais e grãos integrais, aliada a exercícios regulares, pode ajudar a manter um peso saudável e reduzir a inflamação no intestino.

A compreensão desses fatores de risco é essencial para a prevenção do câncer colorretal. Mudanças no estilo de vida, combinadas com rastreamento regular, são estratégias eficazes para reduzir o risco e detectar precocemente a doença.

Opções de triagem disponíveis para o câncer colorretal

Existem várias opções de triagem para a detecção precoce do câncer colorretal, cada uma com seus próprios benefícios e limitações

A colonoscopia é considerada o padrão-ouro, pois permite a visualização completa do cólon e do reto, além da remoção imediata de pólipos suspeitos. É recomendada a cada dez anos para indivíduos com risco médio, mas pode ser necessária com mais frequência para aqueles com maior risco.

Outra opção é o teste de sangue oculto nas fezes, que detecta pequenas quantidades de sangue nas fezes, um possível indicador de pólipos ou câncer. Este teste é menos invasivo que a colonoscopia e deve ser realizado anualmente. No entanto, se o teste for positivo, uma colonoscopia poderá ser necessária para localizar a fonte do sangramento.

A sigmoidoscopia é outra técnica de triagem, examinando apenas o reto e a parte inferior do cólon. Embora menos abrangente que a colonoscopia, ou sigmoidoscopia pode ser uma boa opção para triagem inicial.

O próprio toque retal pode ser utilizado na suspeita diagnóstica e na abordagem inicial, para se direcionar para anuscopia, retossigmoidoscopia ou colonoscopia.

Cada método tem seu papel na detecção precoce do câncer colorretal. A escolha do método mais adequado deve ser feita em conjunto com um médico do trato digestivo, levando em consideração fatores como histórico familiar, idade e estado de saúde.

Dr. Wilson Freitas Jr
CRM: 87862
RQE: 19357 Cirurgia Geral
RQE: 19358 Cirurgia Aparelho Digestivo
Dr. Wilson Rodrigues de Freitas Junior é médico formado pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) em 1996.

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